APAGÃO NO RESIDENCIAL IBIÚNA GERA INSEGURANÇA E MEDO NOS MORADORES 72123

O apagão da iluminação pública no  Condomínio Residencial Ibiúna, no bairro da Cachoeira, do programa “Minha Casa, Minha Vida”, onde moram 472 famílias, está gerando medo e insegurança nas pessoas.

Há cerca de três meses as lâmpadas dos postes de várias ruas não acendem. A energia ali é fornecida pela FL e as pessoas estão indignadas com a situação, já que essa empresa não atende as chamadas telefônicas.

Vitrine online conseguiu hoje ouvir um funcionário da FL Piratininga em Sorocaba e ele informou que a empresa “não é responsável pela iluminação pública de condomínios”. A revista tentou confirmar essa posição ligando ou tentando enviar e-mail para a FL, sem no entanto conseguir nenhum contato. Nenhum dos telefones atendeu, três dos quais para a empresa em Campinas e outro no Rio Grande do Sul, onde havia o endereço de uma assessoria de imprensa, com endereço de e-mail inível.

No dia 27 de fevereiro, o síndico do condomínio, Rômolo Hass, protocolou ofício na Prefeitura Municipal de Ibiúna, solicitando manutenção e troca das lâmpadas, “mas até o momento não obtivemos nenhuma resposta”.

Além da sensação de medo e insegurança, há também a preocupação com a possibilidade da ocorrência de acidentes nas ruas internas sob escuridão.

“Algumas pessoas estão tentando compensar essa falta de iluminação colocando ponto de luz na parede externa de suas residências”, disse um morador, apesar de que essa é uma solução notoriamente precária.

ATUALIZAÇÃO

RESPONSABILIDADE É DA PREFEITURA

Por meio de nota encaminhada a vitrine online pela assessoria de Imprensa, a F informa:

“A FL Piratininga informa que a instalação e a manutenção de toda a iluminação pública em Ibiúna são de responsabilidade da Prefeitura do município. A concessionária acrescenta que a rede de distribuição que atende ao endereço informado opera normalmente”.

Carlos Rossini 71725n

Carlos Rossini é jornalista, sociólogo, escritor e professor universitário, tendo sido professor de jornalismo por vinte anos. Trabalhou em veículos de comunicação nas funções de repórter, redator, editor, articulista e colaborador, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Diário Popular, entre outros. Ao transferir a revista vitrine, versão imprensa, de São Paulo para Ibiúna há alguns anos, iniciou uma nova experiência profissional, dedicando-se ao jornalismo regional, depois de cumprir uma trajetória bem-sucedida na grande imprensa brasileira. Seu primeiro livro A Coragem de Comunicar foi lançado na Bienal do Livro em São Paulo no ano 2000, pela editora Madras.

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